terça-feira, 1 de abril de 2008
O 4º
o que de fato é você.
Amor desconhecido:
Amizade enfim.
Parte inteira dos meus poemas
Inteira parte de mim.
sábado, 19 de janeiro de 2008
O 3º
Ficamos sozinhos, e num ato desesperado eu o abracei, com a maior vontade que se pode sentir. O melhor dos abraços, ele me disse depois, com aqueles olhinhos cativantes. Mas disse só depois... tão depois....
As cinco mil pessoas reapareceram com o fim daquele abraço, e nós voltamos para nossos lugares tão comuns, mais uma vez, e as vezes, temo que para sempre.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
O 2º
Estive pensando esses últimos dias, e cheguei a conclusão que faço da minha infância um passado distante e absolutamente diferente da minha vida atual, quando na verdade as coisas não funcionam bem assim. Pequenos detalhes permanecem com tamanha intensidade que de tão óbvios, passam despercebidos.
Odiava ter sete anos, hoje odeio ter dezessete, e é quase matemáticamente provável que aos sessenta e sete odiarei minha idade. As férias continuam não sendo suficiêntes, as broncas eternamente presentes, e os sonhos sempre tão distantes...
Talvez eu seja insatisfeita, talvez parte de uma geração que conseguiu tudo muito fácil e pouco correu atrás dos sonhos, talvez parte da geração que ainda não cresceu completamente. “Isso é imaturidade” diria a minha mãe. Eu prefiro não rotular meus pés na infância, para que no futuro, quem sabe ao sessenta e sete, eu possa olhar pra trás com olhos experientes, e dizer ao certo que pés são esses.